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Caso seja confirmada, a venda do atacante Tetê ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, poderá se converter no segundo maior negócio já realizado pelo Grêmio desde sua fundação. Com uma particularidade que chama atenção: com 18 anos, ele sequer estreou no time profissional.
Depois de ver rejeitada a primeira proposta, de 12 milhões de euros (R$ 51,6 milhões), o Shakhtar pode elevar a oferta para 18 milhões de euros (R$ 77,4 milhões). O Grêmio, detentor de 60% dos direitos do jogador, receberia R$ 46,4 milhões.
O valor superaria os R$ 45 milhões recebidos pelo clube em 2017, ao vender o atacante Pedro Rocha ao Spartak, da Rússia. Não há, contudo, como comparar com a transação que levou o volante Arthur ao Barcelona em 2018. O Grêmio ganhou R$ 140 milhões, além de R$ 41 milhões em variáveis, distribuídos ao longo dos cinco anos de contrato.
Mesmo que se trate de um valor fabuloso para um jogador que sequer estreou, o Grêmio já decidiu que não venderá Tetê. Conforme o presidente Romildo Bolzan Júnior, a saída só se dará mediante o pagamento da multa rescisória, que é de 100 milhões de euros — ou R$ 430 milhões.
Confira algumas das últimas negociações do Grêmio:
Arthur — Barcelona, 31 milhões de euros(R$ 140 milhões), além de 9 milhões de euros (R$ 41 milhões) em variáveis.
Jailson — Fenerbahçe, 4 milhões de euros (cerca de R$ 19 milhões)
Pedro Rocha — Spartak-RUS, 12 milhões de euros (R$ 45 milhões na cotação de julho do ano passado)
Walace — Hamburgo-ALE, 10 milhões de euros (R$ 33 milhões) — o Grêmio ficou 60%, cerca de R$ 20,2 milhões
Giuliano — Zenit-RUS , 7 milhões de euros (R$ 30,8 milhões pela cotação de 2016)
Mário Fernandes — CSKA-ALE, 15 milhões de euros (o Grêmio ficou com 50% desse valor)
Carlos Eduardo — Hoffenheim-ALE, 7 milhões de euros (R$ 18,6 milhões)
Lucas Leiva — Liverpool-ING, 12 milhões de euros (R$ 33 milhões). Grêmio tinha 80% e ficou com R$ 26,3 milhões
Anderson — Porto-POR, 9 milhões de euros (R$ 24,7 milhões)