Morrer nesta vida é fácil. Difícil é a vida e seus ofícios, disse há muitos anos um poeta russo que teve menos dificuldades para morrer do que para levar a vida adiante. E parecia ter razão na emoção de seus versos. Senão vejamos: leva anos para se construir uma vitória. E uma glória, mais ainda. Individualmente, poucos de nós chegamos a ela, a não ser que consideremos — e consideramos — a glória das pequenas grandes coisas da vida como um amor ou um trabalho. Perdê-los para um tempo ou para a morte é sempre uma dor, com frequência indizível ou até mesmo insuportável.
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