Neste sábado à tarde, o Grêmio enfrenta o América-MG pelo Campeonato Brasileiro. Examinando isoladamente, seria uma partida em que o Grêmio teria todas as condições de vencer, na medida em que seu adversário está mal posicionado na tabela de pontos.
No entanto, há muitas ressalvas que podem e devem ser feitas em relação ao jogo.
Começo pelo treinador do time mineiro: Adilson Batista, o capitão América, craque inesquecível da equipe bicampeã da Libertadores. Como jogador, foi simplesmente brilhante, pela técnica apurada, pela valentia e pela liderança que exercia. Foi um dos principais responsáveis pela conquista daquele título, além de outros tantos conquistados pelo Grêmio.
Como técnico, me parece que ainda enfrenta altos e baixos, na medida em que não teve oportunidade de ter seguimento e estabilidade no comando de uma equipe. Tenho convicção de que logo estará se firmando como um dos melhores técnicos do país, pois qualidade e competência não lhe faltam.
Equipe alternativa
Aliado a este quesito de enfrentamento, o jogo por si só será muito difícil, pois o Grêmio deverá usar equipe alternativa, e o América-MG necessita urgentemente somar pontos. Soma-se o direcionamento que o Tricolor dá às competições de que participa, priorizando claramente a Libertadores e o jogo contra o temível River Plate. Assim, o Grêmio joga em Minas com os olhos em Buenos Aires.
O desgaste não é somente físico, mas também emocional, que é quase ou mais prejudicial do que o físico. Haja força.