Curta, tranquila e direta. Assim foi a entrevista oficial de Renato Portaluppi, ao lado do capitão Geromel, conforme reza o protocolo da Fifa na vésperas das partidas. O técnico do Grêmio teve todo o cuidado para não dizer nada que pudesse ser mal interpretado, dando munição ao Pachuca, adversário da semifinal desta terça-feira, no Hazza Bin Zayed Stadium, aqui em Al Ain, às 15h (horário brasileiro).
— Eles (Pachuca) farão o jogo da vida deles, mas pode ter certeza que também será o nosso — cravou Renato, com estilo confiante que lhe é peculiar.
Havia veículos japoneses e mexicanos na entrevista. Na hora de falar aos mexicanos, Renato foi só elogios. Disse que o futebol brasileiro se assemelha em alegria e ofensividade ao brasileiro. Ele, no entanto, reconheceu que o Pachuca não jogou bem contra o Wydad Casablanca, ao ponto de se classificar no fim da prorroção.
— Verdade que o Pachuca pode não ter ido muito bem, mas não vão jogar mal assim sempre. É um bom time, com virtudes. Jogam no 4-1-4-1, a menos que mudem para a semifinal. Estamos preparados para tudo que eles possam realizar contra nós, isso é certo — avisou Renato.
A ansiedade, segundo o técnico, existe pela demora da estreia, e não pelo adversário ou pelo campeonato:
— O grupo do Grêmio não estava preparado para ganhar só a Libertadores, mas para qualquer campeonato. É a nossa mentalidade. E não vamos mudar o nosso estilo. Chegamos até aqui dessa maneira, assim permaneceremos.