Um Romildo Bolzan decepcionado com a eliminação, mas resignado com o alívio no apertado calendário gremista atendeu aos repórteres após a derrota para o Cruzeiro. O dirigente criticou o que classificou como "experiência" da Libertadores prolongada por mais meses.
– A eliminação não afeta nada, é algo momentâneo. O que aconteceu é uma desclassificação que nos remete a uma situação de certo confronto para focar na Libertadores e no Brasileiro. Quinta-feira eu estive na CBF e falei sobre isso: o campeonato (Brasileirão) estava se desequilibrando por conta do calendário, principalmente o sul-americano. Este ano, se foi um laboratório dessa Libertadores mais longa, serviu para se mostrar o que não se deve fazer – afirmou Bolzan, antes de completar:
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– Eu tinha um receio profundo de passar à final e jogar várias partidas eliminatórias seguidas. Nesse cenário, terminar setembro em terceiro, quarto, quinto lugar, já seria lucro. Praticamente ficaríamos fora de qualquer jogo no Campeonato Brasileiro. Agora, se recupera de certa forma nossa perspectiva no Brasileirão.
Romildo afirmou que o grupo "sente necessidade" de dar uma resposta e conquistar um título importante. Afirmou que, se há uma lição a ser tirada da derrota, é a de que a equipe precisa aproveitar as oportunidades criadas para vencer os confrontos.
– O episódio serve para tomar algumas lições, especialmente a de não deixar de matar na hora que tem de matar. Criar uma condição de ser mais definidores. Foi um jogo difícil. Cruzeiro e Grêmio jogam exatamente iguais, se neutralizam. Não tiveram muitas chances. Quando se tem a chance de matar, que se mate – concluiu.
* ZH Esportes