Ao menos nos próximos três anos, o Luso-Brasileiro será a casa do Flamengo no Rio de Janeiro. Adversário do Grêmio nesta quinta, pelo Brasileirão, o clube investiu R$ 12 milhões para deixar o estádio da Portuguesa-RJ na Ilha do Governador com sua cara, sendo batizado, em votação de torcedores, como Ilha do Urubu, e apelidado pelo técnico Renato como "Bombonera". Assim, o Flamengo evita os prejuízos que eram registrados em jogos no Maracanã.
Administrado pela Concessionária Maracanã, liderada pela construtora Odebrecht, que só mantém a gestão por determinação judicial, o mais icônico estádio brasileiro vive situação degradante. O complexo, que é de propriedade do estado do Rio de Janeiro, aguarda por uma nova licitação do governo para voltar a brilhar. Até porque a atual gestora não realiza a manutenção adequada, o que torna ainda mais caro seu aluguel.
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Embora tenha mandado jogos da fase de grupos da Libertadores no Maracanã, o Flamengo só consegue evitar prejuízo quando o público é superior a 40 mil pessoas. O custo para alugá-lo é 20% da renda do jogo mais gastos com operação, como segurança privada, energia elétrica e limpeza, por exemplo, o que inviabiliza a utilização em todas as partidas na temporada.
– O Maracanã cobrando o que está cobrando para jogar em um estádio que foi gasto R$ 1 bilhão em reformas com dinheiro público, é exagerado – lamentou o técnico Zé Ricardo, do Flamengo. – O Maracanã para dar lucro tem que colocar 50 mil pessoas? Inacreditável... O Maracanã é nosso, de todos nós – completou.
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Adriano de Carvalho
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