Versátil, Ramiro é meia, volante e até lateral-direito, se necessário, no Grêmio de Renato Portaluppi.
Por sua entrega em campo e movimentação intensa, que alia marcação forte e chegada qualificada ao ataque, o jogador de 24 anos chama a atenção de clubes europeus e vive a melhor fase de sua carreira.
Com atuação destacada no jogo de volta com o Fluminense, no Maracanã, essa semana, Ramiro arrancou elogios do ídolo Zinho, hoje comentarista do canal Fox Sports, que o comparou a si próprio.
Mas não como meia que se destacou no time de Tite que foi tetra da Copa do Brasil em 2001. E sim como o terceiro homem do meio-campo no Flamengo, no início de sua carreira, na década de 1980, em que se sacrificava na marcação para que o craque Zico pudesse fazer a diferença.
– Ele é tático, joga para o time e não aparece tanto. Ele está sempre tocando na bola, organiza o time vindo de trás. Lembra o que eu fazia quando jogava com o Zico. É obediente taticamente e tem a confiança do Renato – destaca o ex-meia.
O motor da equipe
Sem rótulo de estrela, Ramiro vira peça-chave no Grêmio, encanta críticos e vê seu futuro na Europa
Jogador fala de Renato, Roger Machado, futebol alemão, Seleção Brasileira e revela como fez para manter-se confiante mesmo com as longas paradas provocadas por lesões e cirurgia
Adriano de Carvalho
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