Um jogador de talento e de temperamento explosivo chega para reforçar o Grêmio. O atacante Michael Arroyo, 30 anos, também conhecido pelos apelidos Micky ou "Gambetita" (driblador), desembarca em Porto Alegre às 4h desta quinta-feira para assinar contrato até o final de 2019. O equatoriano, que atuou nos últimos quatro anos no futebol mexicano, divide opiniões.
No Equador, Arroyo iniciou a carreira no Emelec, mas seu melhor desempenho foi atuando por Deportivo Quito e no Barcelona de Guayaquil. O atacante, que atua pelo lado esquerdo e deve disputar posição com Pedro Rocha, é idolatrado em seu país natal.
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– Seu arremate é muito forte, tem muita potência ao chutar. Sabe driblar e tem velocidade. No Barcelona foi ídolo e ainda é lembrado por seus gols de fora da área – conta Victor Bonilla, repórter do site equatoriano studiofutbol.
Na seleção nacional, Arroyo, depois de disputar duas Copas América e a Copa 2014, não tem sido lembrado pelo técnico Gustavo Quinteros. Circulou no Equador que o jogador teria tido um desentendimento com o treinador, mas esta versão não é confirmada. Em outubro do ano passado, Quinteros deu a entender que a postura fora de campo do atacante o afastou das convocações.
– Ele está em um bom momento futebolístico, mas tomamos em conta muitos aspectos. A parte desportiva é a mais importante, mas também levamos em consideração outros aspectos para convocar os jogadores – declarou o técnico.
No México, Arroyo já atuou por três equipes. Atuou em San Luis e Atlante, mas sua passagem mais marcante foi pelo América, onde jogou nas últimas três temporadas. Se destacou por marcar gols decisivos, sobretudo na bola parada, e por sua habilidade.
No entanto, teve dificuldade para se adaptar à disciplina tática exigida pelo técnico argentino Ricardo La Volpe. Além disso, seu relacionamento com a imprensa e com a torcida não era dos melhores segundo contou o repórter Alberto Villanueva, da rádio mexicana Televisa, em entrevista ao programa Sábado Esporte, da Rádio Gaúcha.
– Arroyo foi um jogador importante e fez muitos gols no América. Em alguns momentos, foi reserva de luxo, uma espécie de arma secreta da equipe. É um jogador pouco sociável, mas ele pode acrescentar muito ao Grêmio. Esta troca de ares pode fazer muito bem a ele – observa Villanueva.
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