Contra o Corinthians, não podemos dizer que o Grêmio sofreu uma derrota inesperada, no sentido literal do termo. Isso porque estávamos enfrentando o líder do campeonato, ainda invicto.
Mas foi uma derrota em que, por vários motivos, não queríamos acreditar. Ela veio e passou. Seguimos em segundo lugar, e mais vale estarmos em segundo do que durante um ano inteiro na segunda.
A preocupação e receio que, particularmente, tenho, neste momento pontual, é o prosseguimento das competições. E me refiro a todas elas. Não pode o Grêmio permitir que haja algum tipo de contaminação anímica após a derrota eventual, quando a equipe jogou de igual para igual e poderia ter saído, pelo menos, com o empate.
Deverá haver forte trabalho interno, de ampla conscientização, no ânimo dos atletas. Muda a competição, e os jogadores não podem se deixar abater pelo resultado negativo, diria até uma exceção na campanha gremista.
Hora do apoio
A massa tricolor deve apoiar seu time, comparecer novamente na Arena na quarta-feira e demonstrar ao Brasil a força do povo gremista.
Afinal, a história lembra que em 1995 perdemos para o Corinthians por 1 a 0 no saudoso Olímpico, quando a torcida cantou o hino, e depois fomos campeões da Libertadores.
DIÁRIO GAÚCHO