Embora tenha recuado nas conversas para a compra da gestão da Arena, o Grêmio acompanha de perto a negociação. O movimento foi estratégico para que os bancos envolvidos aprovem os termos das tratativas com a OAS. E, aparentemente, funcionou: o Banrisul manifestou seu aval e o Banco do Brasil prometeu resposta até 10 de maio.
Os outros três bancos envolvidos, Santander, Caixa e Bradesco, já aceitaram o negócio. Assim, as partes buscam um alinhamento para a assinatura de um termo de entendimento. Com o acordo, o Grêmio poderia assumir a gestão do estádio provisoriamente - ainda que corra a discussão sobre a execução das obras do entorno entre Ministério Público, OAS e Karagounis.
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A Karagounis (que é controlada por um fundo de investimentos ligado à Caixa) é a principal interessada em concluir o negócio. Deseja que a "troca de chaves" entre Grêmio e OAS ocorra o quanto antes para que a área do Olímpico seja liberada e possa ser explorada comercialmente.
Por isso, a empresa arremataria a dívida do financiamento do BNDES junto a Banrisul, Banco do Brasil, Santander e Bradesco, avaliada em R$ 170 milhões, por R$ 113 milhões à vista. Assim, o clube pagaria R$ 1,5 milhão mensal diretamente ao parceiro pela compra da Arena - o contrato dos direitos de TV serviria como garantia da operação.
Neste acordo, a Karagounis também assumiria a responsabilidade pela execução das obras de qualificação do entorno da Arena e bancaria a compra da área do estacionamento E2, anexa à Arena, que seria repassada ao Grêmio. Ao entregar o Olímpico, o clube receberia a posse do terreno de seu novo estádio, que estaria desonerado - hoje serve como garantia aos bancos no financiamento do BNDES.
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Negociação
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Adriano de Carvalho
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