O Grêmio garantiu vaga para sua quinta Libertadores nesta década. A competição parece a mesma, mas só parece. A Libertadores ganhou novo calendário, de janeiro a novembro, duas novas fases preliminares e mudanças que a deixaram uma versão latina da Liga dos Campeões. O que não mudou foi a tradição. Até agora, a edição 2017 tem garantidos 11 campeões e 26 títulos.
Os confrontos da fase mata-mata e os grupos só serão conhecidos dia 21, em sorteio na sede da Conmebol, em Luque. Mas 36 participantes já estão garantidos. Nas próximas semanas, serão definidos os 11 últimos que completarão o número recorde de 47 times.
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A Libertadores já havia sofrido transformações profundas em setembro, com a fase eliminatória sendo disputada por 16 equipes em duas fases e aumento no número de participantes para 44 clubes. Só que nesta semana a Conmebol confirmou a ausência dos mexicanos, que pediram licença na edição deste ano e mostraram intenção de reabrir discussões para adequar um calendário para 2018. Com a segunda mudança em dois meses, a competição ganhou mais três participantes e uma fase de mata-mata a mais.
As três vagas dos mexicanos e as três novas foram distribuídas para Uruguai, Paraguai, Peru, Bolívia, Venezuela e Equador. Os seis clubes disputarão a primeira fase eliminatória nos dias 23 e 27 de janeiro. Os três ganhadores se juntarão a outros 13 e haverá nova rodada de mata-mata, que se inicia dia 31 de janeiro. Os oito ganhadores disputarão em fevereiro a última etapa eliminatória, para definir, enfim, os quatro classicados que se juntarão aos 28 times já garantidos – entre eles, a Chapecoense, como campeão da Sul-Americana – e aqui está outra novidade, o campeao da Sul-Americana tem vaga direta.
À primeira vista, sem o gigante Boca e à espera da confirmação do River, que enfrenta o Rosario Central pela última vaga argentina, a Libertadores pode parecer menos assustadora. Mas é só impressão. A Libertadores está cheia de camisas tradicionais e gigantes, como mostra o infográfico ao lado.