
Uma atitude fundamental no competitivo futebol moderno é a chamada marcação alta, na qual o time começa a apertar a saída de jogo do adversário já no campo de ataque. Embora muitas vezes não consiga aplicar o conceito, o Grêmio treinado por Roger se esforça para tal.
Esse conceito, aliás, foi defendido pelo nosso comandante na entrevista coletiva da sexta-feira. Nos números que o técnico monitora, quando o time consegue cinco desarmes ofensivos ou mais, o clube vence pelo menos 75% dos jogos. E, para o jogo contra o Galo, neste domingo, esse expediente pode ser fundamental para que o time tenha êxito, em um dos jogos mais difíceis – senão o mais difícil – deste campeonato.
Meio caminho andado
De acordo com números de Roger, quando o time tem pelo menos cinco roubadas de bola no campo de ataque, vencemos em 75% das vezes. Contra o Atlético-PR, ele aplicou essa marcação com sucesso, e saímos vitoriosos. Para este domingo, a marcação será um dos fatores fundamentais para que o Tricolor consiga ter êxito.
Não levando gol, uma escapada de algum de nossos atacantes pode garantir a vitória. O Galo tem, na minha avaliação, o melhor time e o melhor grupo do país, com nomes como Robinho, Pratto e Fred. Mesmo que o Grêmio jogue em casa, e tenha por obrigação atacar, será preciso ter muito cuidado para segurar um time tão perigoso. É jogo para vitória? Sem dúvida. Mas com um time da qualidade do Galo, todo cuidado é pouco.
Leia outras colunas