Sete meses mais velho do que Roger Machado, o portenho Eduardo Coudet, 41 anos, é outra revelação argentina, treinador tipo exportação. Como o colega brasileiro, formado no Grêmio, Coudet é cria do Rosario Central – depois passou por Espanha, México e EUA. Sua vida de voluntarioso volante durou quase 20 anos. Foi mais feliz no River, quando levantou quatro troféus nacionais entre 1999 e 2004.
Como atleta, Coudet defendeu o Rosario Central por três vezes. Em 1995, venceu a extinta Copa Conmebol. Abandonou a carreira nos EUA e voltou à Argentina como assistente de Miguel Ángel Russo no seu time de coração. A torcida o adora. Pediu por ele quando Russo caiu em dezembro de 2014.
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Coudet assumiu, fez uma lista de reforços, recuperou atletas e reorganizou o time. Convenceu a todos com o seu projeto de um time ofensivo, de bom toque de bola e marcação forte. Botou na mesa. Quem não aceitasse seu método, poderia sair.
No trabalho, adota os ensinamentos dos conterrâneos Marcelo Bielsa e Diego Simeone. Seu sistema básico é o 4-2-3-1 e suas variações. Sua equipe foi a grande surpresa da Argentina em 2015.
Na beira do gramado, ele repete a vida de chuteiras. É intenso, agressivo, encara árbitros, assistentes, fãs adversários e rivais. Incorpora cada um segundo dos 90 minutos.
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