O Rosario Central não jogou bem o derby do fim de semana. É a opinião unânime da crônica esportiva argentina. As três chances do jogo, que terminou sem gols, foram do Newell’s – contra nenhuma do visitante.
O técnico Eduardo Chacho Coudet foi criticado. Perdeu o duelo tático para Diego Osella. Este, com humildade, armou uma equipe solidária, antes decidida a impedir as ações do Central, mesmo jogando diante de sua torcida, do que sair para o jogo. Não conseguiu, segundo a imprensa argentina, sair trocando passes da defesa. Atrapalhou-se.
Leia mais:
Rosario Central tem ao menos três dúvidas para encarar o Grêmio
Pela Libertadores, Rosario Central nunca venceu no Brasil
Sem titulares nem Bolaños em treino, Grêmio inicia preparação para enfrentar Rosario Central
A marcação alta do Newell’s, que está nas últimas posições, provocou erros de passe. Erros, sobretudo, do zagueiro Pinola, que avança como se fosse lateral, pela esquerda. E do cabeça de área Musto. O canhoto Lo Celso sucumbiu à marcação de Mateo. Marco Ruben, a estrela, fechou o clássico sem chutar a gol. Apenas Cervi, o camisa 10, salvou-se.
Nem uma das armas mais fortes do Central aconteceu. A bola aérea – Marcelo Larronda, Donatti e Ruben são bons cabeceadores – inexistiu. A opinião é de que o futebol ofensivo, marca de Coudet, perdeu viço em 2016. Já são quatro jogos sem vitória (duas derrotas) no campeonato argentino.
Na Libertadores, o técnico que está há um ano e meio no cargo se classificou em primeiro lugar no Grupo 2, com 11 pontos, a apenas três do eliminado Palmeiras, que foi o terceiro lugar.
O Rosario Central tem altos e baixos, portanto. A fase do adversário gremista de amanhã já foi melhor. Se é verdade que o Grêmio entrará em campo pressionado após a segunda eliminação de 2016 (Primeira Liga e Gauchão), o cenário no Central não é muito diferente.
O título nacional, grande objetivo da temporada, está indo embora. O Cental é só o quinto lugar no seu grupo, cinco pontos atrás do Godoy Cruz, faltando duas rodadas – este ano vencedores dos dois grupos fazem a final. Até no estresse há semelhança. Clássico desgasta muito, e o time de Coudet encarou um na casa do inimigo 72 horas antes do Grêmio. E com viagem no pacote.
Acompanhe o Grêmio no Brasileirão através do Gremista ZH. Baixe o aplicativo:
App Store
Google Play
*ZHESPORTES