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Para incrementar o plano de treinamento, Lincoln tomou a iniciativa de fazer jiu-jitsu. Quando sobra um tempo na agenda de trabalho no Grêmio, ele procura mais. A rigor, não seria esse o motivo de ele ter criado no ar o lance do segundo gol do Grêmio. A luta ocorre mais no chão. Mas chama a atenção a dedicação.
O próprio técnico Roger revelou neste domingo que, ao final do ano passado, teve uma conversa com o jogador. Achava que ele estava envolvido em outros pensamentos que não o futebol. E pediu para que voltasse diferente em 2016.
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– Eu fiquei feliz quando li que o Lincoln havia treinado muito durante as férias. A conversa deu certo, ele tomou o caminho correto. Já tive a idade dele, ele poderia estar preocupado com outras coisas – disse Roger.
O elogio a Lincoln veio acompanhado ao comentário de que o sistema de ataque inteiro fez um jogo muito bom.
– Não tem como deixar de citar o belo gol que o Lincoln fez, um prêmio pela atuação dos nossos jogadores de frente. Enche os olhos ver o Lincoln jogar. Quando a gente consegue o equilíbrio, funciona – disse.
O gol diante do Ypiranga é o terceiro nas últimas três partidas de Lincoln – já tinha marcado contra o Cruzeiro-RS, em Novo Hamburgo, e o San Lorenzo, em Buenos Aires, ao arrancar o empate de última hora em jogo de Libertadores.
A imprevisibilidade do lance forçou a lembrança histórica do primeiro gol do Colosso da Lagoa marcado pelo Rei Pelé durante o festival de inauguração do estádio, em 2 de setembro de 1970. Naquele dia, o pai de todos os gênios iniciou a vitória santista de 2 a 0 sobre o Grêmio. Agora, 46 anos depois, sem comparações, Lincoln provoca uma agradável recordação.
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