A verdade, nua e crua, é que o San Lorenzo foi bem melhor do que o Grêmio. Mas o Sobrenatural de Almeida se vestiu da magia juvenil de Lincoln no gol milagroso aos 44 do segundo tempo e numa atuação lendária de Marcelo Grohe. Até Geromel virou goleiro salvando em cima da linha. Empate maravilhoso, pelo que o Grêmio não fez.
O pênalti infantil de Marcelo Oliveira logo no começo mudou os prognósticos. As estratégias preparadas por Grêmio e San Lorenzo se inverteram. Os argentinos, com 1 a 0 de cara, recuaram e apostaram mais no contra-ataque. O Grêmio teve de avançar e arriscar. Se abriu. Até absorveu bem o baque do gol, mas pecou muito na recomposição e aí se perdeu.
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Giuliano não ajudou Ramiro na direita. Everton foi disciplinado para defender na esquerda, mas Marcelo Oliveira comprometeu. Neste contexto, Marcelo Grohe operou três milagres. Faria outros.
Edinho e Maicon padeceram da falta de ajuda do trio atrás de Luan. Ortigoza armou como quis. No segundo tempo, piorou. O Grêmio não se impôs. Descompactou. Perdeu suas virtudes coletivas. Não mostrou força. As entradas de Lincoln e Bobô nos lugares de Giuliano e Douglas foram corretas. Era preciso tentar.
Luan por Pedro Rocha foi desespero, mas quando o Grêmio parecia uma geléia morna, eis que o Sobrenatural de Almeida se vestiu de tricolor, no gol de Lincoln. Que o Grêmio use este empate milagroso para refletir. Nem sempre a sorte sorrirá.
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