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Bate papo, jogo rápido, toca e recebe com Cícero Souza, gaúcho, ex-Grêmio, gerente de futebol do Palmeiras, campeão da Copa do Brasil sobre o Santos.
O Palmeiras quase caiu em 2014, contratou 27 jogadores e trocou de técnico em junho. O título surpreende nesta turbulência?
Investimos no CT e na ciência aplicada ao esporte. Nosso técnico (Marcelo Oliveira) é bicampeão brasileiro. Mesclamos experiência e juventude. O novo estádio tem 33 mil de público médio. Apostamos na base. Aí estão Gabriel Jesus, Mateus Sales, João Pedro, Lucas Taylor. Pagamos em dia. Sinceramente, não vejo surpresa.
O que o Palmeiras fez para ser campeão que a Dupla Gre-Nal não está conseguindo fazer?
Pô, que saia justa... Vou te falar de algo que sinto aqui. Paulo Nobre foi reeleito mesmo quase sendo rebaixado. O clube entendeu a importância da continuidade com paz. A oposição não atua ao ponto de prejudicar a tranquilidade do trabalho dos profissionais. O presidente começou podendo dispor só de 30% da receita no primeiro ano. Subiu para 50% no seguinte e, em 2015, bateu em 95%. Não deu o passo maior do que a perna na hora de gastar.
E a Libertadores?
Nossa obrigação é sempre ser campeão. Já conversamos com o Marcelo Oliveira, que vem de duas Libertadores com o Cruzeiro. É outra história. Precisamos de algo mais. Já mapeamos carências. Faremos até cinco contratações. Entraremos para ganhar.
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