Sempre tive uma ideia e um posicionamento em futebol que, dentro das possibilidades, apliquei enquanto dirigente. Nem sempre era possível trazer conceitos prontos acerca de futebol, porque sendo um esporte muito dinâmico, com alterações constantes, sempre tentei, muitas vezes não consegui, administrar o departamento de futebol por objetivos, por resultados, mesmo que isso pudesse determinar um mau resultado eventual, mas que importava era o resultado final.
Com relação a jogadores da base, tentei também dentro do que era possível mesclar atletas experientes com jovens promissores bem avaliados. No entanto, primeiro elencava os experientes e depois preenchia com os jovens, quase todos de grande qualidade, que se destacavam na base.
Na grande maioria das vezes tive sorte e algum sucesso, mas também cometi equívocos. O critério mais importante, tanto para jovens quanto para experientes, é primordialmente a capacidade de avaliação das qualidades deles. Bem avaliados, compõem qualquer grande equipe, e nisso o Grêmio teve uma fase extraordinária, basta lembrar os títulos obtidos.
Competência é básico
Esse é o caminho atual, pelo momento, pela safra e pela experiência de alguns. Mas se impõe uma recomposição qualitativa e quantitativa do elenco por quem conhece. Competência é básico.