Estava ultimamente com uma tendência de fazer um elogio às arbitragens do futebol brasileiro em suas principais campeonatos, como o Brasileirão e a Copa Brasil. Faria isso ressalvando um ou outro equívoco grave em determinados jogos e reconhecendo a dificuldade que é dirigir uma partida de futebol. Vale lembra que o árbitro fica sujeito a inúmeras pressões e múltiplas câmeras de tevê. Uma situação que normalmente fragiliza o seu trabalho.
Não estou dizendo com isso que as arbitragens têm sido maravilhosas. Mas, pelo menos, não vinham, como regra geral, influenciando no resultado das partidas. Minha expectativa e avaliação simplesmente caíram por terra na noite de quarta-feira. Um erro crasso do árbitro Luiz Flávio de Oliveira poderá mudar o resultado da Copa do Brasil. Sem ser preciso consultar os analistas especializados, quero crer que houve um pênalti claro não marcado em favor do Palmeiras quando a partida estava em 0 a 0. Isso poderia alterar o rumo do jogo. Sabe-se que não adianta reclamar. Agora, o fato é passado.
Sonho
Com a derrota, o Palmeiras precisará vencer no Allianz Parque para buscar a conquista desta Copa do Brasil. Volto à velha questão da tecnologia em auxílio à arbitragem. Que considero válida dentro de certos limites e com regras bem definidas. Como é usado no vôlei, por exemplo.
Chegará o dia em que nenhum clube reclamará de erros de arbitragem. Por dois motivos, pela crescente preparação desses profissionais, que ainda não são tão profissionais assim e também pelo auxílio tecnológico. Não custa sonhar com essa condição.
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