Elevador
É mais uma encrenca.
Neste sábado, outra vez na Arena, o Grêmio, animado com as atuações, com os resultados dentro da sua casa, recebe o irregular Palmeiras, de técnico novo, com mudanças no time, ansioso para pegar o elevador, num jogo em que vai ter a necessidade de superar a ausência de Giuliano e que pode representar o ingresso no G4.
Pelo momento, pelo fator local, o time do técnico Roger Machado entra em campo com as melhores chances, com a capacidade de fazer a sua parte, somar mais três pontos, pegar o elevador, provar que está no caminho certo e ficar no aguardo dos outros jogos para entrar num lugar que nem o mais fanático torcedor imaginava.
Encruzilhada
Chegou o grande teste.
Neste domingo, em Santiago, sem Neymar, o craque do grupo, baleada na asa pela derrota para a Colômbia, a Seleção faz a sua primeira e antecipada decisão.
Vai decidir a sua vida na Copa América, contra a Venezuela, que já não é mais o mamão com açúcar de outras épocas, que também quer seguir na corrida atrás do caneco e acredita que tem condições de tirar casquinha do time brasileiro.
Com qualquer escalação, a verdade é que a turma do técnico Dunga vai precisar dar a volta por cima, fazer a sua parte, voltar a vencer, provar que o tropeço do meio da semana foi apenas um acidente de trabalho e que pode, sim, faturar este título que, no momento, seria muito mais importante do que parece.
Caldeirão
Azar dos adversários.
Num trabalho incansável, com busca de recursos daqui, dali, a direção do Brasil-Pe conseguiu dar uma boa arrumada no seu Bento Freitas, liberado pelos bombeiros, e que voltará a ser reaberto no próximo dia 28, no importante e decisivo reencontro com o Londrina, um dos fortes candidatos na briga pela Terceirona.
Com a vantagem de voltar a jogar na sua casa, no seu alçapão, o Xavante tem tudo para fazer mais e melhor do que fez até agora, seguir subindo a ladeira, buscar pontos e mais pontos, passar de fase, que é o primeiro e inadiável objetivo e, depois, sonhar ainda mais com o ingresso na Segundona do futebol brasileiro.
As orações...
A dona Miloca sempre gostou de animais.
Certo dia, ganhou de presente um papagaio, fez de tudo para manter o bichinho sob controle, mas acabou desistindo antes do que imaginava.
Veterano, proveniente de um lar que era habitado apenas por adultos, o papagaio, apelidado de Josefino, começou a exibir um repertório de palavrões e deixou a dona Miloca sem opção.
Assim que o dia amanheceu, a senhora foi até a igreja da comunidade, pediu a atenção do padre, explicou a sua situação e ouviu o que mais queria ouvir.
- Dona Miloca, traga o papagaio para cá! Aqui na Casa Paroquial, dentro da gaiola, ele vai acalmar e com as orações tenho a certeza que vai tomar jeito! - anunciou o cristão.
Feliz da vida, a dona Miloca voltou para casa, pegou a gaiola, o Josefino, se mandou para a igreja e entregou o bichinho ao seu novo proprietário.
Na volta para casa, encontrou uma amiga de rua, que também tinha um papagaio dos mais desbocados, que decidiu seguir o ritual.
Procurou o padre, entregou seu bichinho e se livrou de um problema.
Convicto de que conseguiria resolver o problema, o padre colocou os dois papagaios na mesma gaiola e pensou que havia atingido o objetivo.
Certo dia, porém, outra amiga da dona Miloca soube da novidade e como enfrentava um problema sério com uma papagaia e não pensou duas vezes: entregou o bichinho na igreja.
O padre, sem examinar a nova moradora, colocou a fêmea no meio dos machos e quando se preparava para voltar ao seus aposentos, notou o sussurro do Josefino.
- Parceiro, joga o rosário fora que nossas orações foram atendidas...?