Renan Gomes da Silva, 23 anos, deixou Viamão no domingo para ver seu time na final do Gauchão. Mas voltou para casa, à noite, com quatro pontos na testa, resultado da confusão na chegada da torcida do Grêmio ao Beira-Rio.
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- Estava no deslocamento com toda a torcida. Assim que chegamos, a polícia não havia dispersado todos os torcedores do Inter do Marinha. Os gremistas começaram a arrancar os panos vermelhos (que impediam de visualizar de fora do complexo do Beira-Rio quem havia entrado), isto é fato. Uma das pedras vindas da rua me atingiu - explicou o torcedor, sócio do Grêmio desde 2008.
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Sem vínculo com torcidas organizadas, Renan lamenta o ocorrido, mas pede alerta para um outro problema. Ainda que a Promotoria do Torcedor e a Brigada Militar se mostrassem favoráveis a o Grêmio disponibilizar veículos para levar sua torcida até o estádio rival, a direção tricolor garantiu não ter condições de bancar o transporte para os cerca de 1,9 mil torcedores do Grêmio que foram ao jogo.
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- Não queremos nos vitimizar. Queremos mostrar como é o despreparo do Grêmio, que não fretou ônibus. O Inter fez isso na Arena, e não teve problema. A escolta do Olímpico até o Beira-Rio foi excepcional, até parabenizamos a polícia.
*ZHEsportes
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Amanda Munhoz
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