Sem titulares no gol, na zaga e no meio-campo, Felipão chamou os reservas. Mas foi Luan, com lugar fixo entre os 11, que resolveu a partida contra o guerreiro São Paulo-RG. Marcou duas vezes na Arena, na sexta vitória consecutiva do Grêmio.
Em menos de cinco minutos e depois de uma resistência de 70 minutos, entre um gol e outro, Luan foi o jogador do sonho de todos os gremistas. Despertou. Fez o que sempre se esperou do jovem.
Primeiro subiu num andar superior, aparou de cabeça e acertou o canto do goleiro Vilar. No outro, ao receber um passe perfeito de Giuliano, o melhor gremista da temporada, driblou o goleiro, enganou um zagueiro e chutou forte. Vestiu a camisa de matador. Mostrou a habilidade de um meia goleador. Somou as qualidades de um jogador completo.
O que falta em Luan são partidas especiais em sequência. Atacante de time grande não pode viver de lances esporádicos. Necessita estar sempre em paz com a regularidade. Se contasse com um bom atacante ao seu lado, seria bem mais feliz do que agora, mesmo que o ataque tricolor seja o mais fértil do Gauchão, com 19 gols - a defesa sofreu apenas seis.
Os 20 minutos finais de Grêmio e São Paulo-RG mostraram que Everton, que abriu a defesa adversária, e Pedro Rocha merecem novas oportunidades.
A dupla Braian Rodríguez e Yuri Mamute não sai do chão.
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