O Grêmio foi maduro até demais para começo de temporada. Não precisou caldeirão, aquele história de ganha no grito, de chegar mais junto por ser Libertadores. Não. O Grêmio apenas jogou, tendo como craque a organização.
Venceu com autoridade por 3 a 0 o melhor time do grupo mais disputado da competição e sinalizou um entrosamento raro de se perceber em tão pouco tempo. Enderson Moreira nem fechou três meses de trabalho.
Atrás de Barcos, a linha de Zé Roberto, Ramiro, Riveros e Luan, sobretudo Zé e Luan, trocavam de posição a todo instante. A marcação colombiana se embaralhou. O gol de Luan nasce deste desenho tático: Ramiro lança, Riveros e Luan, volante e atacante, entram juntos.
Não houve impedimento. O jogador em posição ilegal tem de tocar a bola para participar do lance. E Riveros não tocou. O gol de Ramiro tem a mesma assinatura, com Ramiro pelo meio, na área, por força do modelo tático de Enderson.
O Nacional tentou explorar sempre as costas de Wendell, em lançamentos inteligentes na diagonal, mas aí faltou vencer Werley e Rhodolfo no lance individual.
Jogando como na noite desta terça-feira, na Arena, o Grêmio se classifica em primeiro lugar. Quanto a Alán Ruiz, autor do terceiro gol, repito: em seguida colocará Zé Roberto no banco.
Uma vitória maiúscula do líder do Grupo 6.
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