Renato não errou ao poupar Ramiro, Souza e Rhodolfo contra o Coritiba, apesar da derrota por 4 a 0.
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Repito o que escrevi na minha coluna em ZH dominical, antes do jogo.
É impossível, em fim de temporada, encarar as decisões na Copa do Brasil (semifinais e, quem sabe, final) e no Brasileirão (os jogos que restam nos pontos corridos) sem reduzir o ritmo em uma das competições. É tudo quarta e domingo.
Rhodolfo vem de recuperação de uma contratura muscular. Souza sofre com dores no púbis. Talvez até tenha de passar por cirurgia mais adiante. Ramiro estava no limite. Vinha jogando direto.
O Grêmio precisa é ser campeão, após tanto tempo na fila. No Brasileirão, não há mais chance. Na Copa do Brasil, as possibilidades são muito boas. O melhor dos quatro semifinalistas é o Grêmio.
Natural, portanto, poupar titulares importantes em nome desta luta. Claro que isto enfraquece o time, como se viu no Couto Pereira, mas é um risco que precisa ser tomado.
Não precisa levar 4 a 0, tudo bem, mas o tombo pode ser até bom, neste sentido. Evita o clima de "já ganhou" que o favoritismo natural do time de Renato leva para a semifinal de quarta-feira, contra o Atlético-PR.
Serve de alerta: o Grêmio, para se dar bem, tem de estar 100% concentrado, atuando no limite de suas forças, com a mesma intensidade de marcação do começo ao fim.
Se relaxar, acontece o que se viu em Curitiba. A ressaca da classificação diante do Corinthians entrou em campo, resultando em um afrouxamento da pegada. E, sem este comportamento solidário, o Grêmio perderia mesmo com todos os titulares e com qualquer escalação.
Em vídeo, veja a análise de colunistas de ZH sobre Inter e Grêmio