Esperávamos, gremistas e jornalistas, que Renato Portaluppi pudesse promover uma revolução no Grêmio a exemplo do que já acontecera em passado recente. A simples presença de Renato no vestiário induziria a equipe a reprisar sua capacidade de superação e seria suficiente para a demanda por vitórias da torcida.
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Após mais uma derrota fora de casa, desta vez para o claudicante Corinthians, começamos a concluir que as expectativas eram demasiadas e que o treinador, sozinho, não conseguirá atendê-las. O time, com Renato, está produzindo exatamente o que produzia com Luxemburgo.
Mesmo que todos façam o máximo possível, o resultado final é pobre. E o principal problema, aparentemente, está no ataque, setor onde o Grêmio investiu pesado trazendo Barcos, Vargas e Kleber. Escrevi aparentemente porque não debito aos atacantes toda a responsabilidade pela ineficiência ofensiva.
Elano e Zé Roberto não conseguem ser os armadores ofensivos que o time necessita. Servem pouco, quase nada, aos atacantes e também não ingressam na área adversária com a mesma frequência desejável. A alimentação do ataque é a principal carência do Grêmio.
Renato precisa encontrar, talvez tenha que inventar uma solução para esta dificuldade. Penso ser inevitável destacar que pelo menos um deles, Zé Roberto ou Elano, precisa ser substituído. E não resta dúvida que o candidato a deixar a equipe seria Elano. Manter as propostas de Luxemburgo é repetir a campanha do ex-treinador. O Grêmio precisa mais do que isso.