O consulado do Grêmio em Brasília abriu campanha para transformar Hélio Dourado em patrono sem tirar a justa coroa que é de Fernando Kroeff desde 20 de dezembro de 1960.
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Consultei o presidente do Conselho Deliberativo, Raul Régis de Freitas Lima. Nada proíbe o patronato bicéfalo. Para o assunto ser examinado, é preciso apoio formal e por escrito de 50 conselheiros.
Presidente de 1976 a 1981, Hélio Dourado impediu o eneacampeonato gaúcho do Inter em 1977 e fechou o mandato com o título do Brasileirão no Morumbi, contra o São Paulo. Foi bem na aldeia, pavimentou o caminho nacional e ainda aumentou patrimônio, construindo o segundo anel do Olímpico numa reforma festejada à época.
As duas Libertadores e o Mundial de 1983 desfilaram nesta avenida de desenvolvimento aberta por ele. Também não haveria projeto Arena sem o Olímpico, embora ele se recuse a colocar os pés no novo estádio.
A sugestão de Dourado para patrono reconhece um dirigente que mudou o Grêmio para sempre.