Com eleições à vista no estádio Olímpico em 2012, começam as sondagens sobre possíveis candidatos para assumir o comando do clube. Cotado para o cargo, o ex-presidente Fábio Koff descartou concorrer à presidência do Grêmio em entrevista ao quadro Papo no Bar do programa Balanço Final, da Rádio Gaúcha.
- Não sou candidato. Eu não diria que é definitivo, mas é minha vontade. Talvez eu possa contribuir de outra maneira ainda que não seja como candidato - avaliou Koff.
Analisando o clube, Fábio Koff criticou o atual modelo de administração do Grêmio e citou o Santos como exemplo de gestão no Brasil. Para ele, é preciso implementar mudanças na direção e descentralizar as decisões.
- Há uma centralização do poder na figura do presidente, pelas circustâncias e pelo temperamento do presidente. Ele praticamente se tornou insubstituível. É um equívoco centralizar dessa maneira, porque o desgaste é natural - afirmou Koff referindo-se a Paulo Odone.
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Dentro de campo, o ex-dirigente também se mostrou decepcionado com a atuação do Grêmio. Segundo a avaliação de Koff, o mau desepenho do time na temporada de 2011 foi um reflexo da formação do grupo no início do ano.
- O Pelaipe agregou entusiasmo, mas não foi suficiente, porque o grupo do Grêmio não foi coerentemente formado. O Grêmio não tinha um conceito de futebol para servir de orientação para contratação de atletas na formação inicial do grupo - finalizou.
Sem volta
Fábio Koff descarta concorrer à presidência do Grêmio em 2012
Ex-presidente criticou o modelo atual de administração e gerenciamento do clube
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