Os dois dias que passei em Rio Grande, para o jogo entre São Paulo e Grêmio, mostraram uma comunidade enlouquecida em torno de seu clube. O projeto, a princípio, era regional, modesto, pés cravados no chão: manter-se na Série A do Gauchão sem os sofrimentos de 2014 e 2015. Com as vitórias de 2016, cujo emblema passou a ser o 3 a 2 sobre o time de Roger Machado, o horizonte alargou. O sonho agora é o calendário nacional, a partir da Série D.
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São duas vagas. Uma já é do São José, campeão da Super Copa Gaúcha. Do alto de seus 15 pontos, o São Paulo vê os inimigos mais próximos nessa briga com seis: Passo Fundo e Glória. O Leão do Parque, 108 anos de história, campeão gaúcho de 1933 em cima do Grêmio de Lara, Foguinho e Luiz Carvalho, quatro vezes na primeira divisão nacional, está quase lá. Quem cogita eliminar sumariamente os estaduais, em vez de enxugá-los e melhorá-los, deveria meditar sobre Rio Grande.
*ZHESPORTES