Contrariando muitos intelectuais do futebol, essencialmente teóricos, que costumam avocar para si novos esquemas e novas metodologias, a Copa do Mundo está confirmando a necessidade real da presença de um centroavante.
Não importa se é especialista em triangulação, se faz pivô ou desloca os defensores para o seu lado para abrir a defesa contrária. O que interessa é que é centroavante; está sempre no lugar certo, na hora certa, faz gols de cabeça, de sem-pulo, na velocidade ou na força, sempre com a técnica do matador.
Prioritário
Definitivamente, é uma função prioritária numa boa equipe. Ilustro a afirmativa com dois exemplos da melhor qualidade. Lukaku, extraordinário centroavante belga, e Giroud, típico avante francês. Há outros. Mas estes foram decisivos nas suas participações, colaborando com a vitória de seus times. Mas, para o bom debate, é preciso que os teóricos sigam recusando centroavantes enquanto times que os têm seguem fazendo a diferença.