A polêmica sobre a venda de bebidas alcoólicas nos estádios brasileiros durante o mundial de 2014 sofreu uma reviravolta na tarde desta quarta-feira. Os líderes da base aliada chegaram a um acordo e decidiram retirar qualquer referência ao tema do texto da Lei Geral da Copa.
Segundo o líder do PT, deputado Jilmar Tatto (SP), o governo brasileiro não assumiu compromisso com a Fifa de liberar as bebidas.
- Compete aos deputados decidir sobre o assunto - afirmou.
Segundo a rádio Gaúcha, ao tomar a decisão de tirar o item do texto, os deputados argumentaram que a medida não impede a venda de bebidas alcoólicas nos estádio. No entanto, a partir desta mudança, se a Fifa quiser garantir o comércio durante os jogos do mundial, terá de negociar diretamente com cada estado.
No acordo desta quarta, os líderes também adiaram a votação do projeto em plenário para a próxima semana. A venda chegou a ser aprovada na semana passada na Comissão Especial criada para analisar a Lei Geral da Copa na Câmara.
Apesar da reviravolta, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, divulgou nota na noite de quarta-feira reafirmando a manutenção do texto sobre a proibição de bebidas alcoólicas nos estádios. Confira a íntegra:
"O Governo Federal esclarece que o compromisso assumido junto à FIFA relativo à venda de alimentos e bebidas nos estádios e outros locais durante a Copa do Mundo consta do Projeto de Lei originalmente encaminhado ao Congresso Nacional, em seus artigos 34 e 43, os quais foram mantidos no texto do Relator aprovado pela Comissão Especial".
Reviravolta no Congresso
Líderes governistas retiram item sobre venda de bebidas alcoólicas do texto da Lei da Copa
Segundo líder do PT, governo não assumiu compromisso com a Fifa sobre o tema
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