Mais uma vez, os adversários ajudaram o Corinthians, mas ele mesmo, não. Precisando vencer e torcer por um tropeço de Atlético-PR ou Botafogo, o Timão esteve duas vezes na frente do placar, mas foi derrotado para o Cruzeiro neste domingo, no Mineirão, por 3 a 2.
Depois de disputar seis das últimas sete Libertadores, a equipe paulista conseguiu ficar fora do torneio sul-americano justamente no ano em que o Brasileirão ampliou o G-4 para G-6. A derrota para a Raposa na última rodada deixou o Alvinegro em sétimo, dois pontos atrás do Furacão, que empatou com o Flamengo. Já os mineiros, que chegaram a lutar contra o rebaixamento, terminam a competição no 13º lugar, garantindo vaga na Copa Sul-Americana de 2017.
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O grande algoz corintiano neste domingo foi Robinho, autor de duas assistências e um gol. Porém, não foi o meia cruzeirense que deixou o Corinthians fora da Libertadores. Nem dá para dizer que a vaga escapou em Belo Horizonte. O Timão pagou pela venda de quase todo o time hexacampeão em 2015, por ter tido quatro técnicos no ano, pelos pontos desperdiçados na Arena e pela crise política que vive.
Mesmo com todos os problemas, o G-6 esteve muito próximo. Mesmo tendo começado o jogo sendo pressionado pelos donos da casa, o Corinthians conseguiu abrir o placar aos sete minutos. Após escanteio, jogada ensaiada exaustivamente durante a semana, a Guilherme marcou.
Apesar de algumas dificuldades, o Timão se virava no campo ofensivo. O problema estava na defesa. A troca de passes entre Rafael Sóbis, Robinho e De Arrascaeta foi tão bonita que os zagueiros alvinegros decidiram só assistir ao gol de empate.
No segundo tempo, Oswaldo de Oliveira ousou ao fazer duas substituições e empurrar Uendel da lateral para o meio de campo. No começo deu certo, com gol de Marlone, após bela trama de Fagner, melhor do clube no primeiro semestre, com Rodriguinho, o melhor do segundo.
Entretanto, os erros na defesa voltaram a aparecer, sobretudo do lado esquerdo, onde o Corinthians havia mexido no intervalo. Foi por ali que Ezequiel empatou, e Robinho virou.
* Lancepress