
Faltando 21 dias para o Grande Prêmio do Bahrein, a região que recebe a quarta etapa do mundial de Fórmula 1 começa a conviver com protestos contra a realização da corrida. Cancelada em 2011 e realizada em 2012 sob protestos, o GP local é visto por parte da população como uma forma de esconder para o mundo os conflitos que acontecem no Bahrein desde o início da "primavera árabe", em 2010. Manifestantes reivindicam a reforma democrática no país.
Na vila de Barbar, a 30 km do circuito de Sakhir, local da prova, alguns muros amanheceram com as paredes pintadas. "Não à Fórmula sangrenta" e "Boicote à Fórmula 1 no Bahrein" foram algumas das mensagens de protesto.
Sebastian Vettel venceu a prova no ano passado. Para que o GP fosse realizado no país árabe em 2012, Bernie Ecclestone precisou garantir condições de segurança às equipes e para os pilotos.