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O Conselho Universitário da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) aprovou, na última segunda-feira (22), uma nova estrutura administrativa para a instituição. Com isso, o número de Funções Gratificadas (FGs) foi reduzido em cerca de 45% – passando dos atuais 759 cargos para 405.
Segundo a UFSM, a medida vai gerar uma economia de cerca de R$ 65 mil por mês, representando 0,8% da folha salarial da instituição.
A redução foi necessária para que a universidade esteja de acordo com os recentes decretos do governo federal, que extinguiu cargos e FGs na estrutura do Poder Executivo.
Uma das principais consequências, segundo o reitor Paulo Afonso Burmann, é a criação de secretarias integradas para gerir os departamentos e as coordenações de curso de graduação e pós-graduação na instituição.
– São estruturas que terão que ser unificadas por conta da falta de FGs e também de servidores em número adequado para cada curso ter seu departamento e sua secretaria – explica o reitor.
Os oito centros de ensino da UFSM, além da reitoria e dos outros campi, serão afetados pelas mudanças. Até o dia 1º de agosto, os servidores terão que se readequar à nova estrutura administrativa.
– Nós temos um prazo para se adequar a essa situação. A expectativa de funcionamento na universidade gera uma certa expectativa de turbulência nos primeiros dias de agosto, mas a universidade vai precisar achar um caminho para se ajustar aos decretos – explica Burmann.