Os desastres climáticos que atingiram o Rio Grande do Sul nas últimas semanas afetaram o funcionamento de diversas universidades gaúchas. Ao longo do mês de maio, as instituições de Ensino Superior emitiram uma série de comunicados com orientações à comunidade acadêmica, sinalizando a perspectiva de retorno das atividades presenciais.
Algumas universidades, como a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e a Universidade Católica de Pelotas (UCPel), por exemplo, estão realizando as atividades de forma virtual. Outras, como a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), suspenderam todas as aulas.
A decisão da UFRGS leva em consideração as dificuldades de mobilidade resultantes das inundações, a falta de energia, a dificuldade de comunicação e os reflexos sobre o funcionamento dos órgãos públicos em Porto Alegre e no Estado. A Escola de Administração da universidade, que fica no Centro Histórico da Capital, foi afetada pela cheia.
Veja a situação de cada instituição:
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
A UFRGS optou por seguir com a suspensão de todas as atividades acadêmicas presenciais e não presenciais até o dia 15 de junho. A instituição ainda não divulgou como ficará o calendário acadêmico.
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)
A universidade informou a permanência das aulas na modalidade online, de forma síncrona, até o dia 8 de junho. Enquanto isso, a PUCRS garante que as aulas serão gravadas e disponibilizadas aos estudantes e as faltas não serão registradas neste período. O Campus está aberto, oferecendo acesso à energia elétrica e serviços de alimentação.
Universidade do Vale do Rio do Sinos (Unisinos)
A Unisinos anunciou que as atividades acadêmicas presenciais retornarão no dia 10 de junho. Até lá, as aulas seguirão no formato remoto, com encontros síncronos. As aulas também são gravadas.
UniRitter e Fadergs
As atividades acadêmicas retornaram em formato remoto no dia 27 de maio. Para estudantes das modalidades presencial e semipresencial, as aulas acontecem no formato síncrono, com aulas online e ao vivo. O retorno às atividades presenciais ocorrerá de forma gradativa a partir de 3 de junho.
Universidade Católica de Pelotas (UCPel)
A UCPel informa que continua mantendo as atividades de forma remota. Considerando o retorno de forma gradual, flexível e transitório, a partir do dia 3 de junho, a instituição deve retornar com as aulas e atividades presenciais.
Universidade do Vale do Taquari (Univates)
A Univates comunicou que as atividades dos cursos de graduação, técnicos e de pós-graduação, bem como cursos livres, foram retomadas no dia 20 de maio em formato híbrido. A orientação é de flexibilização das atividades, sempre que possível. Os alunos que puderem comparecer presencialmente, são bem-vindos. Ainda não há previsão de quando as atividades voltarão a ser totalmente presenciais.
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
A UFSM anunciou que o Campus Sede e o Campus de Cachoeira do Sul retomaram suas atividades no dia 20 de maio, com flexibilização para os afetados diretamente pela calamidade. O retorno total das atividades será a partir de 3 de junho.
Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
As aulas de graduação e pós-graduação retornaram no dia 10 de junho. A universidade ressalta que a orientação é para as atividades que foram suspensas por causa da situação de calamidade do Estado. A vice-reitora, Ursula Rosa da Silva, pontuou que o movimento de greve ainda está em andamento e alguns servidores podem permanecer paralisados.
Universidade Feevale
A Universidade Feevale informa que as atividades letivas se mantêm, até o dia 10 de junho, em formato online, com aulas síncronas e gravadas. A previsão é de que um retorno híbrido se dê a partir do dia 11 de junho, com aulas presenciais e, também, síncronas e gravadas. No entanto, a situação ainda será avaliada junto à comunidade acadêmica.