O histórico acordo entre a União Europeia e o Mercosul trata mudanças até para nomes de produtos. Segundo documento do Itamaraty, os sul-americanos terão de respeitar 355 indicações geográficas europeias, enquanto o bloco europeu irá reconhecer 220 nomes registrados nos países sul-americanos, sendo 38 do Brasil. A negociação desse ponto era um dos maiores entraves para a realização do acordo. A cachaça, o queijo canastra e os vinhos e espumantes do Vale dos Vinhedos estão entre os produtos que não poderão ter seus nomes usados em mercadorias vindas da Europa. A lista completa ainda não foi divulgada.
Livre-comércio
Acordo UE-Mercosul irá proteger produtos típicos dos dois blocos
Os europeus terão de respeitar 38 nomes brasileiros, não serão aceitos sequer os termos "tipo" ou "estilo"
GZH
Folhapress