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Enquanto a produção industrial brasileira avançou 0,1% em julho, o setor teve nova queda no Rio Grande do Sul. No Estado, a indústria registrou recuo de 2,8% entre junho e julho. Os resultados por Estados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.
Na comparação com o mesmo período de 2015, a atividade industrial gaúcha teve redução de 11,9% – resultado mais negativo que a soma dos números dos 14 locais pesquisadas pelo IBGE no período, com variação negativa de 6,6%.
No entanto, no acumulado de janeiro a julho de 2016, os indicadores da indústria no Rio Grande do Sul são menos negativos que os registrados na média nacional. No intervalo, o setor tem recuo de 5,7%, enquanto a soma de todas os locais pesquisados tem variação negativa de 8,7%.
Já para o acumulado dos últimos 12 meses, o Rio Grande do Sul ainda tem resultado mais negativo, com variação de -9,9% ante -9,6% da média do país.
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Indústria avança em seis Estados em julho
A produção industrial avançou em seis dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na passagem de junho para julho. As principais altas foram registradas em Pernambuco (3,9%), no Paraná (2,6%), no Espírito Santo (2,3%), em São Paulo (1,6%), em Minas Gerais (1,1%) e no Ceará (0,4%).
Dentre os locais que apresentaram queda, o principal destaque foi na Bahia (-11,2%), que teve o resultado negativo mais acentuado no mês, com a quarta queda seguida na produção. Santa Catarina (-3,1%), Rio Grande do Sul (-2,8%), Rio de Janeiro (-2,3%), região Nordeste (-2,1%) e Pará (-2,0%) também apresentaram baixas, enquanto Amazonas (0,0%) e Goiás (0,0%) repetiram o patamar anotado no mês de junho.
Na relação com julho de 2015, 13 dos 15 locais pesquisados apresentaram recuo na produção industrial, registrando redução de 6,6% na comparação anual.
As baixas mais intensas foram registradas por Espírito Santo (-21,2%), Bahia (-19,2%) e Rio Grande do Sul (-11,9%). Região Nordeste (-8,1%) e Goiás (-6,8%), tiveram taxas acima da média nacional.
Santa Catarina (-5,5%), Rio de Janeiro (-5,0%), Amazonas (-4,4%), Minas Gerais (-4,3%), Pernambuco (-3,7%), Ceará (-2,0%), São Paulo (-1,8%) e Paraná (-0,1%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas nesse mês. Por outro lado, Pará (9,9%) e Mato Grosso (3,1%) assinalaram os avanços em julho de 2016.