A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país ficou em 5,3% no mês de janeiro, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o maior índice desde setembro de 2013, quando havia atingido 5,4%.
O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas de analistas, que esperavam um resultado entre 4,50% e 5,60%. Em dezembro, a taxa de desocupação foi de 4,3%.
Na Região Metropolitana de Porto Alegre, o índice ficou em 3,8%, uma alta de um ponto percentual se comparado com janeiro de 2014, segundo o blog Acerto de Contas. Em dezembro, a taxa era de 3,6%.
Uma das razões para a alta do desemprego no Rio Grande do Sul é a desaceleração da indústria. Conforme o IBGE, em 12 meses "houve queda de 7,7% na população ocupada" neste setor. Isso representa um corte de 31 mil postos de trabalho.
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No país, o rendimento médio real dos trabalhadores registrou alta de 0,4% em janeiro de 2015 ante dezembro de 2014 e aumento de 1,7% na comparação com janeiro de 2014.
A massa de renda real habitual dos ocupados no Brasil somou R$ 50,7 bilhões em janeiro, resultado que representa queda de 0,4% em relação a dezembro de 2014. Na comparação com janeiro de 2014, a massa cresceu 2,0%.
Já a massa de renda real efetiva dos ocupados totalizou R$ 62,5 bilhões em dezembro de 2014, alta de 11,2% em relação a novembro. Na comparação com dezembro de 2013, houve aumento de 2,5% na massa de renda efetiva. O rendimento médio real dos trabalhadores em janeiro foi de R$ 2.168,80, contra R$ 2.161,20 em dezembro.