Empreender recursos em criatividade e inovação torna-se cada vez mais natural no cotidiano das empresas que querem - e devem - manter-se competitivas. Inclusive a criatividade já é considerada um segmento do mercado - a chamada economia criativa, que tem valor estratégico para a produção de riqueza e geração de empregos qualificados.
Arquitetura, cultura, design, moda, música, games e publicidade são os setores mais fortes da área, cujo potencial também vem sendo fomentado pelo Estado. Estima-se que o núcleo criativo gaúcho gera 1,9% do que é produzido aqui, estimulado principalmente pela indústria calçadista, onde as áreas de moda e design exigem a prática constante de atividades inovadoras.
Agora, avança a ideia de implantar um polo criativo na Capital. Em um convênio com o Inovapoa - Gabinete de Inovação e Tecnologia, o IPA disponibilizou uma área para a instalação do projeto "Tecendo Ideias". Serão selecionadas 10 propostas nos segmentos da economia criativa, em um processo de pré-incubação, formação e capacitação técnica dos profissionais. A secretária municipal de Inovação e Tecnologia, Deborah Villela, adianta que o edital para seleção está sendo finalizado e será lançado no final do mês.
- Esta é apenas uma das iniciativas que deverá integrar a rede, com outros projetos similares - explica.
No próximo semestre, está prevista uma palestra com foco nos "territórios criativos", isto é, áreas onde a economia criativa está presente.