Os servidores dos Correios realizam no início da tarde desta segunda-feira, dia 10, uma nova assembleia para definir os rumos da greve. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos do RS (Sintect/RS), a paralisação iniciada em 30 de janeiro teve 60% de adesão no Estado. Já a estatal afirma que o movimento conta com 13% dos 8,6 mil empregados.
Independente da fonte, o sindicato não deve enfrentar problemas por conta da liminar concedida pelo ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Márcio Eurico Vitral Amaro, que determinou um efetivo mínimo de 40% dos funcionários em atividade em cada unidade da empresa, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A decisão do TST também estará na pauta da reunião prevista para iniciar às 14h.
Enquanto a paralisação segue, um mutirão realizado pelos Correios no último final de semana diminuiu a quantidade de objetos com entrega atrasada em função da greve. Nos dois dias de trabalho extra, dos 1,7 milhão de objetos em atraso no Estado, foram entregues 906 mil. Em um dia normal de trabalho, os Correios entregam cerca de 3,5 milhões de correspondências no Rio Grande do Sul.
A greve
A principal reivindicação dos funcionários é a manutenção do atual plano de saúde dos funcionários, o CorreioSaúde. De acordo com os grevistas, a troca de operadora do plano, que deixou de ser gerido pela empresa para ser controlado pela Postal Saúde, acarreta perda de benefícios e aumento de custos para os funcionários. A estatal destaca que não foram nem serão feitas alterações no funcionamento do plano.
Temas em debate
Paralisação continua
Servidores dos Correios realizam nova assembleia em Porto Alegre para definir rumos da greve
Mutirão no último final de semana diminuiu o número de correspondências em atraso no Estado
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