Greves de pelo menos duas categorias estão atrasando as operações portuárias em Rio Grande, no sul do Estado. Trabalhadores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e auditores da Receita Federal estão realizando operações-padrão, deixando mais lenta a rotatividade e a liberação de cargas.
Os servidores da Anvisa realizam um pente fino sanitário em todas as embarcações dos 24 berços de atracação. O sindicato prevê atraso de até duas horas na liberação dos cerca de seis navios que chegam diariamente aos terminais. No Porto de Rio Grande, atuam 14 trabalhadores da Anvisa, mas sete estão afastados por licença saúde, licença prêmio ou férias, de acordo com os grevistas.
Já pelos auditores da Receita Federal, a paralisação atrasa a liberação de cargas vindas do exterior. Um dos pontos mais sentidos está no pátio automotivo. Com capacidade para 10 mil veículos, o local está com lotação de 90%. A preocupação está em novos desembarques, previstos para as próximas semanas. Dos 9 mil carros que estão no estacionamento, 70% são da Ágile, provenientes da Argentina.
A Superintendência do Porto de Rio Grande (Suprg) já busca alternativas para eventual lotação completa do pátio. Não está descartada a utilização de novas áreas. O órgão calcula que a liberação das cargas está levando de 10 a 12 dias a mais do que o normal com a greve.
Protestos
Greves atrasam operações portuárias em Rio Grande
As manifestações são de servidores da Anvisa e auditores da Receita Federal e já registram lotação no pátio automotivo
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