Em março de 2012, pelo quarto mês seguido, a Cesta Básica de Porto Alegre registrou queda (-2,01%), passando de R$ 269,61 em fevereiro de 2012 para os atuais R$ 264,19. A taxa verificada em março de 2011 foi de 1,80%.
No ano, a cesta acumula queda de 4,58% e em doze meses está 1,17% mais cara. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A cesta de Porto Alegre é a segunda mais cara do país, perdendo apenas para São Paulo, que registrou R$ 273,25.
Na avaliação mensal, seis dos treze produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos estão mais baratos, com destaque para o tomate (-17,20%), para a batata (-11,11%) e a banana (-10,53%). Por outro lado, sete itens tiveram alta, principalmente o óleo (3,65%), o arroz (2,91%) e o feijão (2,25%).
Nos primeiros três meses do ano, a cesta está 4,58% mais barata. Oito produtos caíram de preço. Os principais recuos foram verificados no tomate (-39,12%) e na batata (-17,46%). Dos itens que sofreram elevação de preço, as maiores altas ocorreram no feijão (12,19%), no café (3,63%) e no arroz (2,91%). Em doze meses, a cesta acumula alta de 1,17%.
O valor da cesta básica representou 46,17% do salário mínimo líquido, contra 47,11% em fevereiro de 2012 e 52,08% em março de 2011. O trabalhador com rendimento equivalente a um salário mínimo necessitou em março cumprir uma jornada de 93 h e 27 min para adquirir os bens alimentícios básicos. Esta jornada é menor do que foi necessário em fevereiro de 2012 (95h e 22min) e menor do que em março de 2011 (105h 25min).
R$ 264,19
Valor da cesta básica de Porto Alegre cai pelo quarto mês seguido
No entanto, Capital gaúcha segue como a segunda mais cara do país
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