Taxa de desemprego na Região Metropolitana da Capital atinge 7,6% em março

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) apresentou alta em março, fechando em 7,6%. Os dados constam da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada nesta quarta-feira pela Fundação de Economia e Estatística do Estado (FEE-RS), Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-RS) e Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (Fgtas).

Conforme os dados da PED-RMPA, a taxa de desemprego total apresentou subiu de 7,0% em fevereiro para 7,6% em março. Nessa mesma base comparativa, a taxa de desemprego aberto elevou-se de 6,0% para 6,6%. O contingente de desempregados em março foi estimado em 158 mil pessoas, 14 mil a mais do que no mês anterior. Esse resultado deveu-se ao ingresso de 18 mil pessoas no mercado de trabalho, que superou o pequeno acréscimo de 4 mil indivíduos no contingente de ocupados.

Em março, o nível ocupacional, na RMPA, apresentou relativa estabilidade (0,2%). O total de ocupados foi estimado em 1,921 milhão de indivíduos, 4 mil pessoas a mais do que no mês anterior. Quanto aos principais setores de atividade econômica analisados, constataram-se elevação do nível ocupacional na indústria de transformação (1,7%, mais 6 mil ocupados), relativa estabilidade nos serviços (0,3%, mais 3 mil ocupados),
estabilidade no comércio e redução na construção civil (-4,3%, menos 5 mil pessoas ocupadas). 

Na comparação de março de 2012 com o mesmo mês de 2011, a taxa de desemprego total na RMPA passou de 7,4% da PEA para os atuais 7,6%. No mesmo período, o aumento de 8 mil pessoas no contingente de desempregados deveu-se ao ingresso de 50 mil indivíduos na PEA, o que superou o incremento ocupacional de 42 mil. A taxa de participação, por sua vez, aumentou de 56,8% para 57,2%. 

Na elevação do nível de ocupação de 2,2% nos últimos 12 meses, destacam-se os desempenhos positivos da indústria de transformação, que expandiu em 31 mil o número de ocupados, o do setor de serviços, com aumento de 13 mil, e o do comércio, com ampliação de 9 mil. Constata-se movimento contrário para a construção civil (-9 mil ocupados).