O número de mulheres desempregadas diminiu de 99 mil em 2010 para 82 mil em 2011, o que significou uma queda de 1,9 ponto percentual da População Economicamente Ativa (PEA) do segmento, caindo de 10,6% para 8,7%.
É o que revela a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) com o recorte de gênero, divulgada hoje pela Fundação de Economia e Estatística (FEE-RS), Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Segundo o levantamento, no mesmo período, a taxa de desemprego masculina diminuiu, porém em menor medida (-0,9 ponto percentual), passando de 7,1% da PEA masculina em 2010 para 6,2% em 2011.
O estudo mostra que esse quadro provocou uma redução da proporção de mulheres no contingente em desemprego (de 56,1% dos desempregados em 2010 para 54,4% em 2011), mantendo a predominância das mulheres nessa condição de atividade.
O rendimento médio dos trabalhadores cresceu para os dois sexos: 2,4% para as mulheres e 1,1% para os homens. O valor para as mulheres é de R$ 1.230,00, inferior ao dos homens, que ficou em R$ 1.641,00.
Para as mulheres, o incremento ocupacional (3,3%) foi maior que o registrado para os homens (2,7%). Com isso, o contingente feminino ocupado passou para 865 mil mulheres, um acréscimo de 28 mil ocupadas de 2010 a 2011.
Entretanto, a ocupação por sexo na RMPA teve pouca alteração: a proporção de mulheres no contingente ocupado continua inferior à dos homens, passando de 45,2% em 2010 para os atuais 45,3%.
Conforme o estudo, a PEA feminina, que corresponde à parcela da População em Idade Ativa (PIA) feminina que se encontra ocupada ou desempregada, evidenciou acréscimo de 1,2%, passando para 947 mil pessoas.
Retrato feminino
Número de mulheres desempregadas na Região Metropolitana caiu em 17 mil no ano passado
Segundo estudo divulgado hoje, rendimento médio das trabalhadoras subiu 2,4%
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