Em 2011, a cesta básica de Porto Alegre acumulou uma alta de 9,8% e terminou o ano valendo R$ 276,86. O valor é o segundo maior do país, perdendo apenas para São Paulo, que registrou R$ 277, 27 no período.
Em dezembro de 2011, após quatro meses de alta, a cesta básica de Porto Alegre registrou queda (-0,99%), passando de R$ 279,64 em novembro de 2011 para os atuais R$ 276,86. A taxa verificada em igual mês de 2010 foi de 0,95%.
Na avaliação mensal, dos treze produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos para Porto Alegre, sete registraram queda em dezembro, com destaque para o tomate (-16,46%), a batata (-11,27%), a banana (-5,47%) e o leite (-2,31%).
Por outro lado, seis itens tiveram alta. A carne, item de maior peso na composição na cesta, foi o produto com maior aumento, ficando 3,69% mais caro que em novembro.
No ano, dez itens estão mais caros, sendo os principais: o tomate (47,83%), o café (27,68%), a farinha (11,79%), a banana (9,53%) e a carne (8,56%). No sentido contrário, três produtos estão mais baratos: a batata (-8,70%), o feijão (-6,49%) e o arroz (-1,71%).
A variação no período do Real ficou em 315,39% enquanto o INPC no mesmo período variou 307,14 % e o Salário Mínimo 741,18%.
O valor da cesta básica representou 55,22% do salário mínimo líquido, contra 55,77% em novembro de 2011 e 53,74% em dezembro de 2010. O trabalhador com rendimento equivalente a um salário mínimo necessitou, em dezembro cumprir uma jornada de 111h e 46min para adquirir os bens alimentícios básicos. Esta jornada é superior à que foi necessária em novembro (112h e 53min) e a registrada em dezembro de 2010 (108h 46min).
