Já fui uma mulher que dizia querer ser um homem sem perceber que o que eu queria era a liberdade deles. Eu afastava as outras mulheres e execrava o que e me era apresentado como feminino, posto que não me contemplava, não tinha nada a ver com minha personalidade, aquela frivolidade, aquela fragilidade, nada daquilo tinha a ver comigo. Mal sabia eu que não tinha a ver com o indivíduo, e sim com a construção de mulher, essa ideia errada de que devemos seguir um padrão pré-estabelecido, com o que esperam de nós e não com o que realmente somos ou almejamos ser.
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