São 11h da manhã de quarta-feira, 18 de novembro. Faz cinco dias que o terrorismo voltou a atacar Paris. Essa é a segunda vez neste ano que temos ataques por aqui. Começamos o ano com o atentado ao Charlie Hebdo, em que um grupo de radicais islâmicos dizimou o time de cartunistas mais amados da França. E agora uma situação muito mais caótica. O ataque sangrento da sexta-feira 13 não tem precedentes. De onde estou, vejo a torre Eiffel e a Esplanada dos Inválidos, um bairro afastado onde ocorreram os ataques. Ao escrever essas linhas, tenho como moldura a ponta da torre pela vidraça da janela da minha cozinha. As sirenes que soam lá fora me inquietam. Também me inquieta o telefone que não para de tocar com amigos dando as últimas notícias sobre a mais recente ação da polícia na região de Saint-Denis, subúrbio de Paris, onde ainda estão havendo confrontos com mortes.
Colunista conta como está Paris após o ataque terrorista
Ana Clara Garmendia
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