“Meus olhos estavam preparados e esperavam essa surpresa. Na vitrine havia rolos de tapeçaria com motivos de flores, frutas e imitação de madeira. Comprei um rolo que imitava madeira falsa e voltei para minha casa em Sorgues, recortei três pedaços do rolo e simplesmente os preguei em uma folha de papel de desenho. Depois uni os pedaços através de linhas desenhadas com carvão. Já disse várias vezes, disse e repeti que para nós (Cubsitas) a perfeição da cor chegou com os papéis pregados. A dissociação da cor e da forma. ” A cor veio mais tarde. Era indispensável criar um espaço antes de cenário. Esse foi um momento muito importante para o Cubismo. Nos demos conta de que a cor atua independente da forma. Imagine, você põe uma mancha amarela aqui, outra no outro extremo do papel e em seguida estabelece uma relação entre elas. Poderíamos dizer que a cor atua como uma música”. :: Mais colunistas Donna: veja quem são eles :: Textos de Roberta Hentschke: confira mais sobre estilo de vida saudável
Roberta Hentschke: falando em primeira pessoa
Roberta Hentschke
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