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A proporção de gestantes gaúchas que optam pela cesariana, apesar dos riscos da cirurgia, aumentou 41% ao longo da última década.
Esse crescimento, que deixa as gaúchas acima da média nacional de cesáreas, preocupa o Ministério da Saúde devido a uma ameaça três vezes maior de complicações.
Mesmo assim, a praticidade de ter o filho com hora marcada estimula médicos e grávidas a deixarem o parto natural em segundo plano. Entre 2000 e o ano passado, a taxa de cesáreas saltou de 40,9% para 58% dos partos no Estado ? índice quase quatro vezes superior ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde.
No país, a variação foi de 38% para 52%. O crescimento reflete opções como as de Jocilaine Laureano, 39 anos, que deu à luz o menino Pedro na quarta-feira. Desde o início da gestação, decidiu-se pela cesariana.
? Ouvi histórias de gestante que sofreu até 15 horas antes de ganhar o filho. Como queria programar o momento de deixar o trabalho, nem passou pela minha cabeça o parto natural ? diz a moradora de Cachoeirinha.
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