Samara Felippo compartilhou um vídeo do momento do parabéns da filha Lara, que completou 11 anos na última semana, em que muda um trecho de Com quem será para: vai depender se a Lara vai querer. Na legenda, a atriz escreveu "Você tem uma mãe feminista. Ok?".
Em tom de brincadeira, ela faz cara de insatisfação enquanto a música é puxada pelas crianças. "Chega de todo mundo definir COM QUEM você vai casar e também SE você quiser casar! Desde a infância é isso. Um saco! Brincadeirinhas na escola de com quantos anos e com quem vai casar, quantos filhos vai ter, rivalidade feminina. Afe! Chega disso. Parem de alimentar essa cultura", escreveu Samara na legenda da publicação.
Alguns seguidores viram com exagero a postura de Samara: "Nossa! Até nessas horas? Relaxa, mulher! O feminismo não vem daí!", escreveu uma seguidora. "Problematizaram o parabéns", disse outro.
Porém, outros saíram em defesa da atriz: "Certíssima, temos que parar de achar que temos que ser escolhidas", disse uma. "Mas ela só cantou: "Vai depender se a Lara vai querer. Tá certa, respeitando a vontade da filha", ponderou outra.
Nesse sábado (22), Samara lamentou que as pessoas estejam preocupadas com a maneira que ela educa suas filhas por conta de um vídeo. Ela também disse que chegou a receber ameaças.
"Desde que olhei mais atentamente para diversas músicas infantis, elas deixaram de ser repertório em casa e festinhas (...) O vídeo viralizou e nem sei por que. Sempre digo que aprendi a lidar com hater. A vida é isso agora para quem usa internet e se posiciona, seja politicamente, seja sobre sua vida pessoal. Você sempre vai incomodar, mas ameaça eu nunca tinha recebido a esse ponto", destacou na publicação.
Caso de racismo
Recentemente, a atriz se pronunciou sobre o processo que apura o caso de racismo sofrido pela filha mais velha, Alicia, de 14 anos, no Colégio Vera Cruz. O caso repercutiu muito depois que Samara pediu a expulsão das colegas que roubaram o caderno da menina, arrancaram folhas, e escreveram uma ofensa de cunho racial em uma página. O caso está sendo investigado.
Em uma nota no Instagram, Samara disse que a menina não foi chamada para dar sua versão. "Vítima de racismo explícito ocorrido na escola, no dia 22 de abril, minha filha, de 14 anos, foi proibida de manifestar-se no processo que apura a conduta de suas ex-colegas de escola, agressoras que inclusive confessaram a prática de racismo. Onde a escola também reconheceu o ato racista. Ela poderá participar da audiência, mas calada, sem direito de apresentar a sua versão dos fatos", escreveu.