Em resposta aos protestos que estão acontecendo nos Estados Unidos depois da morte de George Floyd, um homem negro que teve o pescoço prensado no chão pelo joelho de um policial branco, famosos estão disponibilizando seus perfis do Instagram para ativistas da causa racial para que sejam abordados temas antirracistas nas suas plataformas.
Confira quem são eles:
A cantora escolheu entidades para as quais já havia doado dinheiro durante os protestos para assumirem seu perfil, que tem 42,1 milhões de seguidores.
"Entregarei minha conta do Instagram a cada uma das organizações para as quais fiz doações recentemente, em um esforço para ampliar suas importantes vozes", explicou ela em uma postagem.
Gaga não informou por quanto tempo as organizações seguirão compartilhando conteúdos em seu perfil, mas se comprometeu a continuar publicando mensagens que reforcem a importância da luta antirracista e ações dos projetos auxiliados por ela.
A cantora, que encabeça o segundo lugar nos perfis femininos mais seguidos do mundo no Instagram, com 179 milhões de seguidores, também cedeu sua conta para líderes do movimentos falarem sobre racismo.
“Depois de pensar sobre o melhor jeito de usar minhas redes sociais, decidi que nós precisamos ouvir mais vozes pretas. Pelos próximos dias, vou destacar líderes influentes e dar a eles a chance de assumirem o meu Instagram, para que eles possam falar diretamente para todos nós. Todos temos uma obrigação de agir melhor, e nós podemos começar escutando com o coração e a mente abertos”, escreveu ela.
No Brasil, o comediante anunciou que seu perfil no Instagram ficará sob a tutela de Djamila Ribeiro, escritora e filosofa negra envolvida com as causas raciais no país. De acordo com o ator, esse momento será para conscientização de seu público, assim como para levantar debates sobre a questão na rede social. O perfil de Paulo Gustavo tem 13,5 milhões de seguidores.
"Me sinto na obrigação de ajudar e o meu melhor posicionamento será de escutar e aprender! Vamos visibilizar as vozes que sempre falaram, mas não foram ouvidas. Vamos aprender juntos? Essa é uma luta de todas e todos! Conhecer e entender o racismo no país é nossa responsabilidade política", disse ele.
Inspirada pelo colega de profissão, a apresentadora também cederá sua plataforma. A responsável por cuidar do perfil de Tatá - que acumula 41,3 milhões de seguidores - durante um mês, será a cantora, atriz e compositora Linn da Quebrada.
"Nesse momento de mobilização é fundamental que possamos dar passos adiante. Estou seguindo muitas pessoas novas e vendo que preciso aprender muito, principalmente em relação a pôr em prática atitudes antirracistas. Temos sim uma dívida histórica! Uma desigualdade profunda e uma sociedade moldada pelo racismo estrutural. Quero aprender e aprender como posso pôr em prática. Porque aprender é lindo, mas se não tivermos mudanças conscientes e consistentes não haverá resultado eficaz", escreveu Tatá.